Paralisação de 24 horas da Polícia Civil atinge liberação de corpos no IML e audiências de custódia, diz Sinpol

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A paralisação de advertência de 24 horas deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco, nesta quarta (24), já afeta alguns serviços. É o que afirma o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sinpol), Áureo Cisneiros.

Ele apontou a lentidão na liberação de corpos no Instituto de Medicina legal (IML), em Santo Amaro, na área central do Recife. De acordo com a entidade, esse é um serviço que está mantido nesta quarta. Os boletins de ocorrência devem ser feitos pela internet.

Além disso, o Sinpol destacou o atraso nas audiências de custódia. É que os presos devem ir ao IML para fazer exames e, por causa do movimento, a rotina ficou comprometida.

O sindicato informou que entre 25 e 30 corpos são liberados por dia, no IML do Recife.

Nesta quarta, os policiais colocaram um caixão preto na frente do prédio, simbolizando o luto pela falta de estrutura.

Segundo o sindicato dos policiais civis, Pernambuco paga o pior salário do Brasil, além de não oferecer estrutura para trabalhar, e ainda ter uma defasagem de 60% no contingente. O Sinpol diz que era para ter 11 mil policiais. Atualmente, são 5.300 homens e mulheres nas funções de polícia legislativa. E desses 5.300, 1.400 já estão com tempo de serviço para se aposentar.

O presidente do sindicato afirmou, ainda, que o governo não está atendendo aos pedidos.

Com informações do Diário de Pernambuco