Governo do Estado confirma construção de maternidade no Pajeú

A cidade de Serra Talhada receberá uma, das 4 maternidades que o Governo do Estado deverá começar a construir. Os editais de licitação foram publicados na edição da última sexta-feira (14) do Diário Oficial do Estado. As obras serão tocadas pela Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab).

Para o equipamento de Serra Talhada serão investidos R$ 125 milhões com recursos estaduais.
A maternidade de Serra Talhada terá 150 leitos e vai receber mães dos 17 municípios do Pajeú, mas as cidades de Betânia, Carnaubeira da Penha, Floresta, Itacuruba e São José do Belmonte.

A Gestão estadual não falou quando a obra irá começar e nem o prazo para ser concluída.

Secretário de saúde de afogados acompanhou posse de novo Ministro da Saúde em Brasília

O presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Pernambuco (Cosems/PE) e secretário de Saúde de Afogados da Ingazeira, Artur Amorim, esteve na segunda-feira (10) no Palácio do Planalto, em Brasília, para acompanhar a posse do novo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Padilha assume o cargo no lugar de Nísia Trindade.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Artur Amorim destacou a importância do momento e reforçou o compromisso com o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Estou muito feliz hoje de estar aqui representando os 184 municípios que fazem parte desse exército do SUS Municipal aqui no Palácio do Planalto, prestigiando a passagem de cargo da ministra Nísia para o ministro Padilha. A gente acredita que juntos vamos conseguir fortalecer o processo de construção coletiva e garantir, de fato, um SUS mais forte, integral, universal, participativo e equânime dentro dos estados e municípios do Brasil”, afirmou.

Número de casos prováveis de dengue aumentou significativamente em uma semana no Estado

Em uma semana, Pernambuco teve um aumento de 66,7% no número de casos prováveis de dengue (confirmados + em investigação), segundo boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (29) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE).

Ao todo, foram registrados 932 casos de dengue até a quarta semana epidemiológica, que terminou no último sábado (25). Até a terceira semana, o Estado tinha 559 notificações de pessoas que adoeceram com sintomas sugestivos de dengue.

De acordo com o balanço da SES-PE, o volume atual de casos prováveis é 173,3% maior do que o registrado no mesmo período de 2024.

O informe epidemiológico ainda registra dois óbitos em investigação para arboviroses.

A vigilância constante e a adoção de medidas preventivas são essenciais para controlar a disseminação da doença e minimizar os riscos associados aos seus diferentes sorotipos, especialmente o sorotipo 3 da dengue.

Na última semana, a SES-PE lançou o plano de enfrentamento das arboviroses no Estado para os anos de 2025 e 2026. Segundo as estratégias, em períodos de epidemia, serão ampliados leitos em hospitais para o atendimento de casos graves, com regulação centralizada pela SES-PE.

Diante da circulação dos quatro sorotipos da dengue, é fundamental intensificar as medidas de prevenção, especialmente no controle ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti.

Eliminar focos de água parada, utilizar repelentes e instalar telas de proteção são algumas das ações recomendadas.

Pernambuco tem primeira “fazenda urbana” de cannabis do país

Utilizada para fins terapêuticos, mas estigmatizada por conta de seu uso recreativo, a maconha já conta com um novo status e começa a ser cultivada em escala industrial no Brasil. Um exemplo disso é a fábrica da associação Aliança Medicinal, a primeira “fazenda urbana” de cannabis do país, localizada em Olinda.

Segundo a instituição criada em 2020, a unidade funciona desde março de 2023, quando a associação obteve autorização da Justiça para cultivar a erva e produzir remédios à base de maconha.

As medicações consistem num óleo extraído das flores da planta fêmea da cannabis que são usados no tratamento de doenças como depressão, epilepsia e Parkinson. Os produtos terapêuticos não geram os efeitos psicoativos da droga.

A “fazenda” funciona dentro de um galpão numa área de mil metros quadrados, no bairro da Vila Popular, em Olinda, no Grande Recife. No local, as mudas são cultivadas e mantidas em dez contêineres a temperaturas que variam de 22 a 30 graus até o momento em que o extrato da flor é retirado para a produção do óleo.

O local produz em torno de 2 mil frascos de 30 mililitros por mês, a um custo médio que vai de R$ 150 a R$ 500. Os valores correspondem ao preço dos produtos distribuídos pela entidade, que hoje tem cerca de 9 mil associados em todos os estados do país.

Além do produto, os usuários pagam pelo frete, que custa a partir de R$ 10 para o Grande Recife, R$ 45 para outros estados do Nordeste e R$ 70 para as demais regiões.

Vacina da dengue do Butantan poderá ser incorporada ao SUS ainda esse ano

A vacina de dose única para dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, pode ter 1 milhão de doses preparadas e entregues ainda em 2025.

A produção do antígeno, porém, depende da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e outros ritos de inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS), caso da precificação de cada dose, além da avaliação na Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) — cuja função é determinar se o produto poderá ser incluído no sistema público, considerando seu manejo e preço — e, por fim, passar a integrar o calendário de vacinação brasileiro por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), que orienta qual a priorização dos públicos que receberão as doses, entre outros temas.

A Anvisa informou, por meio de nota, que a estimativa é de que a primeira manifestação técnica sobre a vacina “ocorra em até 90 dias, a contar de 16/12/2024”. O Instituto Butantan e a agência, contudo, já têm discutido a documentação da vacina desde abril do ano passado, em um processo chamado “submissão contínua”. Nele, ocorre a entrega gradual de documentos e informações. O último pacote de dados, informou o Butantan à época, foi enviado em dezembro de 2024. O que não impede, porém, a Anvisa de ter novos questionamentos a serem solucionados pela instituição.

Se aprovada, a vacina do Butantan será a primeira inovação do tipo a proteger contra a dengue em dose única. Nos ensaios clínicos para seu desenvolvimento, a vacina demonstrou 79,6% de eficácia geral para prevenir casos de dengue sintomática. A vacina é altamente eficaz para prevenir casos graves de dengue. E, até agora, tem pelo menos cinco anos de eficácia reconhecida e avaliada pelos pesquisadores.

Dentro das projeções do Instituto Butantan, mediante a aprovação, a produção de doses entrará em uma temporada mais intensa entre 2026 e 2027 — para quando são esperadas 100 milhões de doses.

Em coletiva de imprensa realizada no começo da semana, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que a vacina disponível no SUS atualmente para dengue — a chamada QDenga, do laboratório Takeda — terá 9,5 milhões de doses compradas para este ano. Trata-se de um número maior do que os 6,5 milhões de aplicações disponíveis em 2024.

Pernambucano de Floresta foi o primeiro caso de cura da raiva humana no Brasil

Aos 16 anos, Marciano Menezes da Silva foi contaminado pela raiva humana após ser mordido por um morcego hematófago próximo a sua residência em Floresta, no Sertão de Pernambuco.

De outubro de 2008 a setembro de 2009, ele ficou internado e terminou se tornando um caso de referência mundial no tratamento como o primeiro brasileiro, e terceiro no planeta, a ser curado da doença.

A doença volta a ser destacada depois que uma senhora de 56 anos de Santa Maria do Cambucá foi mordida por um sagui, em novembro de 2024, teve idas e vindas no Hospital da cidade, até em 31 de dezembro ser transferida para Recife, e no último dia 9 ter o diagnostico confirmado de raiva humana. Atualmente seu estado de saúde é grave e ela está internada em uma UTI do Hospital Oswaldo Cruz, no Recife.

Pernambuco confirma caso de raiva humana; paciente está internada em estado grave

Uma mulher de 56 anos está internada no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), em Santo Amaro, área central do Recife, após ser atacada por um sagui na mão esquerda.

Ela deu entrada na unidade hospitalar no dia 31 de dezembro, com um quadro de dormência que se irradiou para o tórax, dores e fraqueza.

A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) informou que, às 23h da terça-feira (9), o exame realizado pelo Instituto Pasteur, em São Paulo, confirmou a contaminação por raiva. O último caso de raiva humana em Pernambuco, antes desse, ocorreu em 2017.

A paciente mora em Santa Maria do Cambucá, cidade localizada no Agreste do Estado.

O laudo do exame demonstra que o vírus encontrado é de origem silvestre. Segundo relatos da investigação, nos dias anteriores ao contato da paciente com o animal, ocorreram queimadas na região, o que resultou na fuga do animal da mata e contato com a mulher.

Em caso de agressão de animais silvestres, a primeira medida de prevenção é procurar assistência médica para que seja realizada a profilaxia. Após análise do profissional de saúde, será indicada a aplicação de vacina e/ou soro.

Beber café pela manhã pode reduzir risco de morte por doenças cardiovasculares, mostra estudo

O hábito de tomar café pela manhã pode reduzir o risco de morte por doenças cardiovasculares. Isso é o que aponta um novo estudo publicado na revista científica “European Heart Journal”.

A pesquisa, realizada nos Estados Unidos, mostrou que aqueles que bebiam café pela manhã tiveram 16% menos probabilidade de morrer por qualquer causa e 31% menos chance de morrer por doenças cardiovasculares em comparação a pessoas que não bebiam café.

O mesmo não foi observado em pessoas que tomam café ao longo de todo o dia. Nesse cenário, não houve alteração na mortalidade.

Esse é o primeiro estudo que testa padrões de tempo de consumo de café e seus impactos na saúde.

O estudo entrevistou 40.725 adultos que participaram da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição dos EUA (NHANES) entre 1999 e 2018. Os participantes foram questionados sobre todos os alimentos que consumiam ao longo do dia, incluindo se bebiam café, quanto e quando.

Apesar do estudo não indicar o porquê de o consumo matinal da bebida reduzir o risco de morte por doenças cardiovasculares, Qi levanta uma hipótese que poderia explicar essa relação observada.

O ritmo ou ciclo circadiano é popularmente conhecido como relógio biológico. É o mecanismo do corpo que regula as atividades diárias do organismo dentro de aproximadamente 24 horas.

Uso inadequado da internet pode afetar a saúde

A aprovação de projeto de lei na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que proíbe o uso de aparelhos eletrônicos em escolas públicas e privadas no estado, já no ano letivo de 2025, deu destaque ao tema. Além do cuidado nas escolas, o Centro Marista de Defesa da Infância avalia que a utilização dos aparelhos e da internet também precisa de atenção em casa.

Levantamento da TIC Kids Online Brasil (2024), realizado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e Cetic.br, mostrou que 93% das crianças e adolescentes brasileiros – de 9 a 17 anos – usam a internet, o que representa 24,5 milhões de pessoas.

O estudo apontou, ainda, que cerca de três a cada dez usuários de internet de nove a 17 anos têm responsáveis que usam recursos para bloquear ou filtrar alguns tipos de sites (34%); para filtrar aplicativos baixados (32%), que limitam pessoas que entram em contato por chamadas de voz ou mensagens (32%); que monitoram sites ou aplicativos acessados (31%); que bloqueiam anúncios (28%); alertam sobre o desejo de fazer compras em aplicativos (26%); e que restringem o tempo na internet (24%).

“Assim como ensinamos nossas crianças a não falar com estranhos na rua, temos que agora ensiná-las a como se comportar na internet. Atualmente, pais e responsáveis devem trabalhar no letramento digital, supervisionando as atividades e ensinando dinâmicas mercadológicas, pois o uso inadequado da internet pode gerar um meio propício para o adoecimento físico e mental”, disse, em nota, Valdir Gugiel, diretor do Centro Marista de Defesa da Infância e membro do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Santa Catarina.

Criança de MG é o primeiro caso conhecido do Brasil de doença genética que atinge menos de 100 pessoas no mundo

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Jovem Eduardo Silva, de apenas 2 anos.

Eduardo Silva Amaral, de 2 anos, é um caso ultrarraro de pessoa diagnosticada com a Paralisia Espástica Hereditária Tipo 50, a SPG50, que pode levar à paraplegia, tetraplegia e à morte precoce. Natural de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, Dudu, como é chamado pela família, recebeu aos 18 meses o diagnóstico da doença neurológica degenerativa que atinge menos de 100 pessoas em todo o mundo.

Segundo o Grupo de Neurogenética da Universidade de Campinas (Unicamp), especializado neste tipo de diagnóstico e que conduz estudos sobre as Paralisias Espásticas Hereditárias a nível nacional, Dudu é a primeira pessoa diagnosticada com a doença no país com registro nos órgãos especializados.

A raridade se dá porque a SPG50 é causada por mutações em um gene específico do código genético humano, o DNA. Este gene é transmitido de forma hereditária, ou seja, dos pais para os filhos, e a partir de um padrão de herança “autossômico recessivo”. Isso significa que a doença só se manifesta quando os dois pais têm genes portadores da mutação, mesmo que não apresentem sintomas, e transmitem estes genes aos filhos.

Seis meses após o diagnóstico, Dudu passa por intervenções que podem colaborar com seu desenvolvimento: são mais de 3 horas diárias de fisioterapia, fonoaudióloga, terapia ocupacional e hidroterapia. Além disso, ele também recebe medicamento para evitar convulsões.

Ainda não existe um tratamento disponível para a SPG50, por isso a família espera que a criança seja um dos primeiros pacientes no mundo a receber uma droga em teste, que pode impedir o avanço da doença.

Com informações do G1

Pernambuco tem três novas mortes de feto com Oropouche registradas

A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) confirmou três novas mortes de fetos infectados com o vírus da Febre do Oropouche. Os registros aconteceram em julho deste ano, em três cidades: na capital, Recife; e em Bom Jardim e Gravatá, no Agreste do estado. Assim, subiu para seis o número de mortes em que o vírus do Oropuche foi encontrado.

O boletim da Secretaria de Saúde, divulgado nesta quarta-feira (9), mostra que o estado contabiliza, até o momento, 156 casos da Febre do Oropouche. Segundo a nota, Bom Jardim e Gravatá não entram na lista de localidades em que o vírus foi identificado, exigindo um complemento das investigações.

Os pacientes com o vírus foram identificados em 28 municípios.

Síndrome do Ovário Policístico atinge de até 10% das mulheres

Dificuldade para engravidar, menstruação irregular e aparecimento de pelos no rosto e no corpo. Esses são alguns sintomas causados pela Síndrome do Ovário Policístico (SOP), um distúrbio hormonal que atinge de 6% a 10% de mulheres em idade fértil com problemas hormonais, como o excesso da produção de insulina pelo pâncreas.

Segundo o ginecologista do Hospital Jayme da Fonte, Flávio Juvenal, não existe um único fator causador da doença, “é um quadro multifatorial, aceita-se que exista predisposição genética, mas os fatores ambientais e de estilo de vida também são importantes”, explica.

Além do crescimento de pelos, ocasionados por hiperandrogenismo, que é caracterizado pelo desequilíbrio de hormônios masculinos no corpo da mulher, a síndrome também apresenta outros sinais. São eles: o ganho de peso, alterações de humor, depressão, ansiedade, insônia e dor de cabeça intensa.

O diagnóstico é realizado através do histórico apresentado pela paciente, que geralmente está relacionado aos sintomas citados acima.

Além disso, a SOP pode ser identificada por exames de imagem, como ultrassom, e exames hormonais. Existem múltiplas opções de tratamento, mas a abordagem é escolhida de acordo com o objetivo da paciente e pelas manifestações clínicas apresentadas.

Apesar de muitas mulheres que sofrem com a síndrome se preocuparem com o surgimento de outras doenças, como o Câncer de Mama, o especialista garante que, primeiramente, os dois problemas de saúde não estão relacionados um com o outro.

Pernambuco registra mais 29 casos da febre Oropouche

O Estado contabilizou somente na última semana, mais 29 casos da febre de oropouche, atualmente o número de casos confirmados da doença chegou em 118 .

Os novos casos foram registrados nos municípios de Itaquitinga, Macaparana, Sirinhaém, Bonito e Garanhuns.

Transmitida pelo maruim, a febre Oropouche se tornou foco de atenção entre as arboviroses diante do aumento de casos notificados nos últimos meses, em todo País.

Diante da inexistência de vacinas para evitar a doença, o momento requer uma maior intensificação dos cuidados, principalmente por gestantes.

A infecção se manifesta com sintomas que podem incluir febre alta, dor de cabeça intensa, dores no corpo e nas articulações e, em alguns casos, erupções cutâneas.

O vírus é endêmico em algumas áreas da América Latina, especialmente próximo a Amazônia, entretanto, atualmente há casos notificados em todas as regiões do País.