Festival de Violeiros foi adiado por causa da chuva, em São José do Egito

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Reunião entre o prefeito, sua equipe e os cantadores.

O Festival de Violeiros que estava programado para acontecer na noite desse domingo (09), dentro da programação em alusão as comemorações, pelos 116 anos de São José do Egito teve que ser adiado, devido a chuva que atingiu a cidade durante o fim da tarde e boa parte da noite.

Apesar de não ter sido intensa, mas foi duradoura, o pluviômetro do blog marcou apenas 5 milímetros de chuva, porém, ela começou por volta das 17h e seguiu até pelo menos as 22 horas, com aquela garoa fina.

Estavam programadas a participação de 8 duplas de violeiros:

  • Ivanildo Vila Nova e Rogério Menezes
    ● Biu Dionísio e Raimundo Caetano
    ● Edmilson Ferreira e Antônio Lisboa
    ● Adelmo Aguiar e Denilson Nunes
    ● Arnaldo Pessoa e Afonso Pequeno
    ● Zé Carlos do Pajeú e Diomedes Mariano
    ● André Santos e Erivaldo Ferreira
    ● Felipe Pereira e Evaldo Filho

A apresentação do evento seria do poeta e escritor Vinicius Gregório.

O cancelamento do evento ocorreu depois de conversa do prefeito Fredson Brito e sua equipe com os cantadores. Uma nova data será agendada para que o evento ocorra.

“A Voz da Poesia” inicia terceira temporada em audiovisual com grandes nomes da cultura do Pajeú

A poetisa Isabelly Moreira dá início a mais uma edição do podcast A Voz da Poesia. A terceira temporada, com estreia marcada para o dia 02 de dezembro de 2024, promete encantar o público ao trazer também o formato de videocast, que permitirá aos espectadores não apenas ouvir, mas também assistir às conversas com mestres e mestras do Sertão do Pajeú.

Serão 6 episódios, trazendo convidados renomados como Assisão, Luzia Batista, Dedé Monteiro, Mestre Zé do Pife, Dulce Lima e Cacá Malaquias. Sob a condução de Isabelly, o público poderá mergulhar em conversas que transitam entre poesia, música, cultura popular e as histórias marcantes desses ícones da cultura pernambucana.

Nesta temporada, a proposta é ampliar o alcance do podcast, oferecendo uma experiência rica em som e imagem que retrate a força da cultura sertaneja. As entrevistas acontecerão em cenários que dialogam com o universo de cada convidado, prometendo momentos de troca, inspiração e muitas surpresas.

“Conversar com os nossos mestres e com as nossas mestras é como poder regar as nossas raízes culturais. Essa rega é sempre necessária para a multiplicação dos bons frutos. E nessa alusão de um canteiro de arte, eu tenho trabalhado duro para ser uma boa jardineira”, destaca a poetisa

Isabelly Moreira, idealizadora e apresentadora do podcast. Isabelly ainda adianta que esta temporada trará muitas surpresas, incluindo a possibilidade de um episódio extra com uma convidada especial que promete encantar o público.

Os episódios dessa temporada serão lançados quinzenalmente, sempre às segundas-feiras, às 19h, a partir do dia 02 de dezembro de 2024. O público poderá acompanhar as histórias e vivências dos mestres e mestras da cultura do Sertão do Pajeú.

O Podcast A Voz da Poesia é uma iniciativa que fortalece o diálogo sobre a arte e a identidade cultural nordestina, ampliando o acesso a vozes que traduzem o Sertão em forma de poesia, música e tradição.

A estreia acontece no canal do Vamos Espalhar Poesia no YouTube, onde já é possível conferir episódios das temporadas anteriores.

Serviço: Podcast “A Voz da Poesia” – 3ª temporada
Apresentação, Direção e Roteiro: Isabelly Moreira
Idealização: IMA Produções Culturais
Gravação, Edição e Produção Audiovisual: Wally Filmes
Vinheta e Trilha Sonora: Rodrigo Sestrem
Produção: Bea Laranjeira
Assistente de Produção: Emily Vitória
Design e Identidade Visual: Trícia Mota
Incentivo: Lei Paulo Gustavo de Pernambuco (LPG/PE)
Apoio: Coletivo Caroá

Estreia: 02 de dezembro de 2024 às 19h.
Onde assistir: Canal Vamos Espalhar Poesia no YouTube

Oficina gratuita de cordel chega a Brejinho e Tuparetama

O “Ciclo do Cordel” está chegando a mais duas cidades do Sertão do Pajeú: Brejinho e Tuparetama receberão as aulas de Natália Oliveira, Carla Santana, Francisca Araújo, Thaynnara Queiroz, Luna Vitrolira e Nilson Gonçalves entre os dias 18 e 22 de novembro. Com total de 40h, a formação é gratuita e tem como objetivo desenvolver novos cordelistas na região.

Nesta etapa, serão beneficiadas alunas e alunos da rede pública de ensino: Escola São Sebastião (Rua Severino da Costa Nogueira, 36, Centro, Brejinho-PE; com aula das 18h30 a 21h30) e Eref Ernesto de Souza Leite (Rua Bom Jesus S/N, Tuparetama-PE; com aulas das 14h às 17h).

Com proponência de Francisca Araújo e Luna Vitrolira como idealizadora deste Ciclo do Cordel para o Funcultura, o projeto possui produção executiva de Taciana Enes e já passou por cidades como Tabira e Afogados da Ingazeira. Além de uma excelente ferramenta de língua portuguesa e literatura, o conteúdo dos cordéis pode ir de química a matemática, tornando-se uma ferramenta multidisciplinar que pode auxiliar outras disciplinas. Além disso, ainda há uma forte ligação entre a realidade do alunado e elementos socioculturais da história do cordel, engajando ainda mais alunas e alunos.

O “Clube do Cordel”, que coordena o “Ciclo do Cordel”, funciona como uma espécie de clube de assinaturas do cordel, fomentador de eventos e ações direcionadas ao estilo literário, numa perspectiva de fortalecê-lo não apenas no Pajeú, mas por todo o país. No caso da formação, as alunas e alunos experimentam as produções clássicas e contemporâneas do cordel, além de técnicas de métrica e composição, identidade cultural com o nordeste, história do movimento e outros elementos que fortalecem a relação do alunado com o Cordel.

Apesar da formação ser fechada para alunas e alunos da rede pública, o sarau de culminância desta etapa será aberto ao público: realizado no domingo, 24/11, online, no site https://www.youtube.com/@clubedocordel8022 .

Lostiba completa 50 anos de carreira e ganha documentário inédito

Com o apoio da Lei Paulo Gustavo de São José do Egito, o documentário “Lostiba – 50 Anos de Carreira” estreia no dia 30 de setembro de 2024, às 11h, na plataforma YouTube. Em uma iniciativa inclusiva, o filme contará com legendas e uma janela de Libras, garantindo acessibilidade para todos os públicos.

O documentário “Lostiba – 50 Anos de Carreira” apresenta a comovente trajetória de Lostiba, artista nascido em São José do Egito, que começou sua jornada musical aos 17 anos. Cantando nas ruas ao lado de amigos que tocavam violão, ele logo atraiu atenção, recebendo convites para se apresentar em festas e, pouco depois, em festivais. Hoje, aos 67 anos, Lostiba celebra cinco décadas dedicadas à música, mantendo-se fiel às suas raízes, sem nunca deixar a cidade onde tudo começou.

Com um histórico familiar de amor à poesia e à música – tanto por parte de pai, José Justino quanto de mãe, Olívia – Lostiba traz em suas canções uma profundidade poética que conduz a narrativa do documentário. A produção explora suas raízes sertanejas, suas influências e o processo criativo que moldou sua carreira. “Meus CDs sempre venderam bem; até hoje, as pessoas procuram,” comenta o artista, refletindo o impacto duradouro de sua obra.

Mais do que uma homenagem à sua carreira, o filme conecta o público à história e à arte de Lostiba, dono de uma voz inconfundível e uma presença marcante. Entre os momentos mais emocionantes do documentário, Lostiba relembra as dificuldades que sua família enfrentou na infância, quando a fome era uma realidade constante. Sua mãe, Dona Olívia, decidiu então abrir um hotel na Travessa das Sombrinhas, no espaço da antiga barbearia de Zé Rocha, com o propósito de alimentar tanto seus filhos quanto qualquer um que chegasse necessitado. “Nem meus filhos passaram fome, nem os loucos de São José do Egito”, conta Lostiba, mencionando figuras conhecidas da cidade, como Biu Doido, Milonga e Zé Gago, que também eram acolhidos por sua mãe.

O documentário é uma celebração da vida e da obra de Lostiba, convidando o espectador a se conectar com sua história e a sentir o peso das cinco décadas de uma carreira profundamente enraizada na cultura pajeuzeira. “Lostiba – 50 Anos de Carreira” foi contemplado pelo Edital de Chamamento Público Nº 002/2023 – Edital Chico Silva. A realização do documentário é fruto de uma parceria entre o Ministério da Cultura, a Lei Paulo Gustavo e a Prefeitura de São José do Egito, por meio da Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes.

O documentário estará disponível no link: https://youtu.be/E_0dBvqnCdY

Rede de Mulheres promove oficina de produção de mudas nativas em Itapetim

A Rede de Mulheres Produtoras do Pajeú promoveu na última quarta-feira (25), uma importante oficina de produção de mudas nativas com mulheres do grupo “Pajeú Lutando pelo Desenvolvimento”, da comunidade Gameleira de Itapetim.

A Oficina de Produção de Mudas de Árvores Nativas faz parte do “Projeto Mulheres Mudando o Clima”, financiado pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

Foram apresentadas as vivências e os aprendizados nas atividades práticas de produção de mudas nativas com as mulheres participantes da oficina.

Houve uma roda de diálogo sobre a produção de mudas de espécies nativas a partir das experiências desenvolvidas pelas próprias mulheres da comunidade.

Durante a oficina, as mulheres puderam aprender mais sobre as vantagens de produzir e levar mudas já grandes para o campo, as limitações da produção, os custos envolvidos, os tipos de berços para mudas, a preparação dos conteúdos dos saquinhos, os tipos corretos de sombrites, as sementes adequadas e o manejo correto da produção.

Islan, artista de São José do Egito, é finalista no Festival Frevo Sertão

O poeta, cantor, compositor e rabequeiro Islan, filho de São José do Egito está compondo o rol de finalistas no Festival Frevo Sertão na categoria Frevo Canção com a composição “Todo Brilho”.

“É a primeira vez que inscrevo uma canção minha num festival competitivo e só em chegar aos 12 finalistas que comporão a coletânia que será lançada pelo festival já é uma grande conquista. Dia 19 a gente sobe no palco da final pra representar São José do Egito no cenário do Frevo de nosso estado.”

Islan já fez parte do grupo Vozes e Versos e desde 2018 segue em carreira solo com seu trabalho envolvendo canções e poemas de sua autoria sempre com a tradição da arte da nossa região ocupando palcos como o Teatro de Santa Isabel e do Festival Pré-AMP em Recife e Munguzá Sonoro em Triunfo, bem como de festas tradicionais como a Festa de Louro em nossa cidade. Já teve canções gravadas por nomes como As Severinas, Quinteto Violado e o trio Encantaria. Como poeta lançou três cordéis, um livreto e um livro em parceria com outros poetas do Sertão do Pajeú.

O Festival Frevo Sertão, evento realizado pelo Coletivo Cocar, realiza sua primeira edição. O Festival busca as melhores canções inéditas nas categorias Frevo Canção, Frevo de Rua e Frevo de Bloco. Compositores e compositoras que nasceram ou residem nas vibrantes regiões do Agreste e Sertão de Pernambuco foram convidados a participar e mostrar seu talento. Das 64 canções inscritas na 1ª fase, apenas 12 seguiram para a final a ser disputada no dia 19 de outubro no Sesc Arcoverde. No corpo de jurados do festival constam nomes de peso no frevo como Nena Queiroga, Getúlio Cavalcante, Josildo Sá, Sevy Nascimento e Niraldo Melo.

Oficina premiada nacionalmente inicia circulação em São José do Egito

Após vencer o Prêmio Inspirar com a oficina “A Voz da Poesia – Mulheres que Versam”, a poetisa Isabelly Moreira retorna a São José do Egito para uma nova edição do Projeto. Criada e conduzida por Isabelly, a Oficina percorrerá cinco comunidades da zona rural do Município, oferecendo atividades gratuitas voltadas para mulheres agricultoras e do campo.

Nesta edição, o projeto busca estabelecer uma comunicação mais próxima com as mães do campo, priorizando aquelas cujos filhos e filhas tiveram acesso à disciplina de poesia popular nas escolas públicas do município.

O objetivo é fortalecer a troca de experiências e a discussão sobre poesia tanto dentro, quanto fora das escolas rurais, permitindo que, assim como as crianças, as mães também possam vivenciar essas experiências poéticas.

Isabelly compartilhou sua empolgação: “Este projeto me traz muita alegria e aprendizado. Retornar a São José com essa edição especial, celebrando o Prêmio, é uma forma de retribuir a esse lugar que inspira minha poesia.” Disse a poetisa.

Além de oferecer um material literário composto exclusivamente por mulheres poetas, a Oficina conta com uma equipe inteiramente feminina. A proposta não é ensinar técnicas ou estilos específicos da poesia do Pajeú, mas sim proporcionar uma vivência inclusiva e participativa, acolhendo também aquelas participantes que não sabem ler ou escrever.

Sobre Isabelly Moreira

Natural de São José do Egito (PE), Isabelly Moreira é poetisa, declamadora e ativista cultural há mais de dez anos. Autora do livro “Canta Dores” e de diversos cordéis, também integra a banda As Severinas. Com uma sólida carreira como produtora, assessora e consultora cultural, Isabelly é reconhecida como uma das principais vozes da poesia contemporânea pernambucana.

Serviço:
Oficina A Voz da Poesia – Mulheres que Versam – Edição São José do Egito
Facilitadora: Isabelly Moreira
Contato: poesia.isabellymoreira@gmail.com
Realização: IMA Produções Culturais
Apoio: Secretaria de Educação de São José do Egito / Coletivo Caroá
Patrocínio: Secretaria de Cultura de Pernambuco / Governo do Estado de Pernambuco / Lei Paulo Gustavo / Ministério da Cultura / Governo Federal

Cantor e compositor Flávio Leandro recebeu Título de Cidadão Itapetinense

O poeta, compositor, cantor e escritor Flávio Leandro, recebeu na última sexta-feira (06), o título de cidadão Itapetinense. A proposição foi do vereador e Presidente da Câmara Júnior de Diógenes (PSB) depois de um pedido de Adriana Alves e aprovado por todos os vereadores de Itapetim. O artista que é natural da Cidade de Bodocó-PE, torna-se um filho de Itapetim.

Flávio Leandro passa a ser conterrâneo do saudoso Rogaciano Leite, Dos irmãos Batista, Zé Adalberto, Lenelson Piancó, Adalberto de Vital, Leonardo Bastião, Pedro Tenório, Job Patriota, Zezo Patriota, Vicente Preto, Zezé da Loteria, Fernando Emídio, Ponto Paes, Geni Fonte, Chico Ferreira, Donzilio Luiz, Antônio Gomes, Antônio Batista, Marcos Freitas, entre tantos outros poetas e poetisas que nasceram nesta terra.

A solenidade de entrega do título foi na Praça Rogaciano Leite durante o Desfile Cívico em comemoração a independência do Brasil. Flavio, agradeceu a todos os vereadores, que, por unanimidade aprovaram essa homenagem. E ainda falou que talvez alguém pergunte, o que um artista faz para merecer o título de cidadão se ele não ergueu se quer um tijolo no município, mas, ressaltou que através da música, da poesia. Que o artista ergue os tijolos da alma das pessoas. Finalizou agradecendo ”Muito obrigado Itapetim”.

Poetisa Isabelly Moreira é homenageada em projeto pedagógico e cultural

No último dia 30 de agosto foi finalizado as atividades do Projeto Mês da Cultura Nordestina, trabalhado anualmente nas escolas da rede municipal de São José do Egito, com participação de alunos dos 6º e 9º anos do ensino fundamental 2, com idades entre 13 e 16 anos.

Este ano o tema desenvolvido foi o mote “Sertão teu, sertão meu, sertão de nós”, da poetisa Isabelly Moreira que acompanhou de perto o resultado de cada escola que culminou com representações de oito delas, das zonas urbanas e rurais, em uma tarde de apresentações culturais e educativas.

O Diretor de Projetos Pedagógicos Anderson Rocha falou como surgiu a ideia de usar o moto de Belinha. “Como o projeto foi um sucesso na edição anterior, em 2024 decidimos vivenciá-lo novamente. Pensamos: ‘Por que não pedir autorização à Belinha para usar o mote dela, que representa tão bem essa situação?’. Então, pedimos autorização e transformamos o mote dela no tema do projeto”. Disse ele ao Blog do Erbi.

Um dos destaques se deu para uma apresentação da turma do EJA da Escola Naná Patriota que fez uma homenagem à poesia e à história de Isabelly, destacando o seu compromisso com a atuação local e regional na cultura e na educação.

“Ainda estou emocionada em ver a minha poesia, a nossa poesia reverberar de forma tão bonita entre crianças e adultos. E ver essa turma do EJA com pessoas que nunca falaram em público ou que não têm tanto desenvolvimento com a leitura, declamar pela primeira vez, é algo muito simbólico e importante. Um estudante me disse ser a primeira vez na vida em que leu um livro completo. É muito depoimento forte. Só tenho a agradecer a todas as pessoas envolvidas”. Disse a poetisa ao Blog do Erbi.

Poeta e artesão caririzeiro recebeu titulo de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal da Paraíba

O poeta e artesão José Nunes Filho, conhecido popularmente como Zé de Cazuza, de 94 anos, natural da Prata-PB, recebeu, na noite da última terça-feira (27), o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A solenidade, ocorrida no auditório da Reitoria em João Pessoal, foi presidida pela Vice-reitora Liana Filgueira e prestigiada por artistas, professores, admiradores, familiares e amigos do homenageado.

Zé de Cazuza também é conhecido como “Homem Gravador”, por sua capacidade de memorizar versos de cantorias em uma época sem gravadores. Foi graças a essa habilidade que muitos de seus versos foram preservados, evitando que se perdessem ao longo do tempo. Além disso, a publicação do livro “Poetas Encantadores”, na década de 2000, tornou possível a preservação, de forma física, de poemas cujos versos nunca foram documentados.

A honraria, aprovada por unanimidade pelo Conselho Universitário (Consuni) da UFPB em abril deste ano, foi proposta pelo professor Gilmar Leite, do Departamento de Educação do Centro de Ciências Aplicadas e Educação (CCAE).

Zé de Cazuza se torna o primeiro poeta vivo a receber a honraria.

Poeta Zé de Cazuza receberá título de Doutor Honoris Causa da UFPB esta semana

O poeta e artesão José Nunes Filho, conhecido popularmente como Zé de Cazuza, de 94 anos, será homenageado com o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

A honraria, aprovada por unanimidade pelo Conselho Universitário (Consuni) da UFPB em abril deste ano, será concedida pelo Reitor da UFPB, professor Valdiney Gouveia, na próxima terça-feira (27), às 17h, no auditório da Reitoria.

De acordo com o professor Gilmar Leite, do Departamento de Educação (DEDC) do Centro de Ciências Aplicadas e Educação (CCAE), autor da propositura, a entrega do título ao poeta Zé de Cazuza é um reconhecimento pelos seus 50 anos dedicados à preservação do patrimônio poético do sertão e à educação das pessoas por meio da poesia.

Zé de Cazuza, natural da cidade de Monteiro, no Cariri Paraibano, também é conhecido como “Homem Gravador” por sua capacidade de memorizar versos de cantorias em uma época sem gravadores. Foi graças a essa habilidade que muitos de seus versos foram preservados, evitando que se perdessem ao longo do tempo. Além disso, a publicação do livro “Poetas Encantadores”, na década de 2000, também tornou possível a preservação, de forma física, de poemas cujos versos nunca foram documentados.

Poetisa egipciense Isabelly Moreira vence prêmio nacional

Isabelly Moreira é uma das vencedoras do Prêmio Inspirar 2024, realizado pelo Instituto Neoenergia.

O Prêmio tem o propósito de reconhecer iniciativas de lideranças femininas no campo da arte e da cultura. Esta edição contou com finalistas de vários estados brasileiros, divididas nas categorias coletivos e individual.

“Ver a Oficina A Voz da Poesia ter esse reconhecimento me faz ter ainda mais vontade de seguir com os meus trabalhos. Quero agradecer a todo mundo que, de alguma maneira, contribuiu para esse resultado. Graças a Deus, tenho tido bons motivos para ser grata todos os dias!” comemorou a poeta.

A Oficina A Voz da Poesia é um projeto criado, produzido e facilitado por Isabelly. Já tendo passado por escolas, espaços culturais e públicos diversos, ganhou força com as mulheres do campo e da agricultura de várias cidades de Pernambuco. A Oficina exalta a poesia feita por mulheres, proporcionando uma vivência onde cada participante pode ser protagonista da sua própria voz da poesia. A iniciativa é inclusiva, integrando mulheres que não sabem ler nem escrever, de faixas etárias variadas.

35 anos depois de sua morte, Luiz Gonzaga ainda faz muito sucesso

O cara que levou a música nordestina a patamares nunca antes visto, e fez o Brasil conhecer uma das culturas mais ricas do mundo, Luiz Gonzaga nos deixou há três décadas e meia, no dia 2 de agosto de 1989, mas suas canções são regravadas e tocadas e fazem muito sucesso até hoje.

O Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) fez um estudo com as suas 498 composições e 1.088 gravações cadastradas no banco de dados da gestão coletiva da música no Brasil, como forma de homenagear e lembrar desse artista completo, que o Brasil nunca esquecerá e que pelo dados levantados, mostra que ainda é um astro musical inquestionável.

As músicas “Asa branca” e “O Xote das Menina” ganharam destaque no levantamento ao ficarem em primeiro e segundo lugares, respectivamente, nos rankings das músicas mais gravadas de sua autoria e das mais tocadas nos últimos 10 anos no Brasil.

“Numa sala de reboco” completou o top 3 das mais tocadas no país e “Qui nem jiló” foi a terceira entre as regravadas.

Outra curiosidade do estudo foi a lista dos cinco intérpretes que mais gravaram as canções de Gonzagão: Dominguinhos, seu amigo e afilhado artístico, ficou em primeiro lugar. Elba Ramalho e Targino Gondim ficaram empatados na segunda posição. Gilberto Gil ficou em terceiro lugar entre os intérpretes que mais regravaram o “Rei do Baião”, com Fagner em quarto lugar e Adelmário Coelho na quinta posição.

Os herdeiros de Luiz Gonzaga continuarão a receber os rendimentos relacionados às músicas de sua autoria que tocarem no Brasil por 70 anos após a sua morte (ou do último autor, em caso de parcerias), como garante a Lei de Direitos Autorais (9.610/98).

São José do Egito tem primeiro podcast focado na literatura de cordel e boa cultura

Toda sexta-feira, as 19h, pela Ello TV, em seu canal no You Tube, os poetas Ruan Jorge e Fábio Renato conversam sobre cultura, literatura de cordel e outros assuntos relacionados ao tema, com convidados que são de forma direta e indireta envolvidos com a cultura do nordeste, especificamente algo relacionado a poesia com todas as suas formas de se apresentar.

O Podcast tem o objetivo de perpetuar arte nos 4 cantos do mundo, e faz parte do Projeto Diga Lá Poeta, uma marca com varias esferas e funções.

“A marca diga lá poeta, veio para espalhar cultura no mundo digital, nas ruas e becos de São José do Egito que ultimamente anda tão carente de cultura e valorização dos artistas locais. Do iniciante ao veterano, todos precisam de um lugar para ter espaço, mostrar seu talento e dom”. Disse em nota Fábio e Ruan.

Isabelly Moreira é finalista do prêmio inspirar 2024; Saiba como votar

Com a oficina A Voz da Poesia, a egipciense Isabelly Moreira é uma das finalistas do Prêmio Inspirar, na sua edição 2024. A oficina já foi feita em diversos formatos, e levada para vários lugares, adentrando em escolas e espaços culturais, além de ter sido realizada também na Colônia Penal Feminina Bom Pastor. A Oficina é uma oportunidade de acesso à literatura por meio da poesia, ressaltando os valores da oralidade.

O Prêmio Inspirar é realizado pelo Instituto Neoenergia, com foco no desenvolvimento sustentável. Em sua 4ª edição, vai contemplar lideranças femininas de iniciativas de arte e cultura realizadas nos estados da Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, além do Distrito Federal, e algumas cidades do Rio de Janeiro (capital e Baixada Fluminense), São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Piauí.

As iniciativas inscritas foram avaliadas por um comitê externo composto por mulheres com comprovada atuação no segmento de arte e cultura, de acordo com os critérios de avaliação apresentados na chamada do prêmio.

As vencedoras, 14 delas escolhidas por votação popular e 2 por mérito cultural concedido pelo Comitê Externo de Especialistas, vão dividir uma premiação de R$ 122.800,00.

Você pode votar quantas vezes quiser clicando aqui. Você poderá votar em duas categorias mulheres e coletivos.

O formulário da votação estará aberto até 23:59 do dia 11 de agosto.

Festa Universitária reúne multidão na Rua da Baixa como antigamente

A abertura Festa Universitária de 2024 foi nostalgia pura, relembrando as primeiras edições do evento, a famosa Rua da Baixa recebeu um grande público na noite dessa quinta (18).

O Carro da Pitú com suas músicas, as Quadrilhas Juninas que se apresentaram, a roda de Capoeira do Grupo Negro Fujão, a Ciranda da Terceira e de todas as idades, fizeram muita gente volta ao passado e relembrar tempos que não voltam mais, porém que nunca serão esquecidos.

No Polo do Pátio de Eventos vários paredões fizeram a Balada Universitária pra juventude.

Nesta sexta (19), haverá alvorada e desfile com o Carro da Pitú, saindo as 08h da manhã do Posto Trevo, seguindo pelas principais ruas da cidade, até o Pátio de Eventos, onde haverá benção pelos 51 anos da Associação Cultural.

A partir das 14h desta sexta (19), a programação começa no Barracão Universitário que seguirá até o inicio da noite, logo após começam as apresentações do palco principal da festa.

Festival vai homenagear Valdir Teles

O Festival Valdir Teles Vive estará de volta em sua terceira edição, marcando um tributo emocionante ao poeta-repentista que partiu em 2020. O evento será realizado no dia 20 de Julho, a partir das 20h, no Beco das Artes Dona Tofinha, em Tuparetama.

Este ano, o festival celebra mais uma vez, a cultura e o repente, com a participação de cinco duplas de cantadores: Raulino Silva e Felipe Pereira, Zé Cardoso e Biu Dionísio, Jairo Silva e Jeferson Silva, Afonso Pequeno e Diomedes Mariano, Ismael Pereira e André Santos. Cada dupla promete fazer o público vibrar com seus versos de improviso feitos na hora.

Além dos cantadores, o evento contará com a participação especial de Mariana Teles, poetisa e filha de Valdir, prometendo uma noite repleta de poesia e homenagens. Quem também vai subir ao palco será a dupla, os  Griguilins da Serrinha, o cantor Henrique Brandão e o poeta declamador Manoel Cavalcante. A condução do evento ficará por conta do poeta Felizardo Moura, referência na apresentação de grandes eventos do gênero.

Organizado pelos filhos do saudoso poeta,  Glaubênio e Mariana, o Festival Valdir Teles Vive já se firmou como um evento importante no calendário cultural da região, unindo várias pessoas em torno da preservação e celebração da arte do repente. O evento, que acontece anualmente, honra a memória de Valdir Teles e promove o legado cultural que ele deixou para as gerações futuras.

Serviço:
Festival Valdir Teles Vive
Dia 20 de Julho, às 20h.
Local: Beco das Artes Dona Fofinha – Tuparetama-PE
Entrada gratuita.