A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca teve 79% de eficácia na prevenção de casos sintomáticos da doença, segundo testes realizados nos Estados Unidos, no Chile e no Peru.
O imunizante se mostrou seguro e teve 100% de eficácia contra casos graves, que necessitam de hospitalização dos pacientes, após testes com 32 mil voluntários.
O resultado divulgado nesta segunda-feira (22) também apontou que a vacina é eficaz em todas as faixas etárias, incluindo em idosos.
Cerca de 20% dos voluntários tinha 65 anos ou mais, e cerca de 60% tinham comorbidades associadas a um risco maior de complicação para a Covid-19, como diabetes, obesidade severa e doenças cardíacas.
Com os novos dados, a AstraZeneca deve solicitar autorização para uso emergencial nos Estados Unidos. No Brasil, a vacina teve o registro definitivo concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março e já é aplicada desde janeiro.
Um estudo preliminar feito por pesquisadores brasileiros e da Universidade de Oxford divulgado na quinta-feira (18) apontou que as vacinas de Oxford e da Pfizer são eficazes contra a variante brasileira do coronavírus identificada pela primeira vez em Manaus, a P.1.
Com informações do G1