Novos dados sobre a vacina da Pfizer, publicados em revista científica nesta segunda-feira (4), confirmam números já divulgados pela empresa: a eficácia do imunizante após seis meses da segunda dose permaneceu em 90% contra casos graves e hospitalizações para todas as variantes, incluindo a delta.
Para chegar a esses resultados, os pesquisadores analisaram cerca de 3,5 milhões de registros disponíveis no sistema de saúde da Kaiser Permanente Southern California (KPSC), um centro de pesquisa, entre 4 de dezembro de 2020 e 8 de agosto de 2021.
A investigação também confirmou um outro dado importante apontado anteriormente pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e também pelo Ministério da Saúde de Israel: a eficácia contra a infecção diminui conforme o tempo.
Contudo, essa descoberta não interfere na proteção contra hospitalizações e casos graves, que permanece em 90% para todas as idades, todas as variantes e inalterada nos seis meses decorrentes após a segunda dose da vacina. Ou seja, mesmo que uma pessoa se contamine com o vírus após se vacinar, ela possui 90% de chances de não ser hospitalizada.