Polícia Civil prende duas pessoas em operação na cidade de Afogados da Ingazeira

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A Policia Civil do Estado de Pernambuco, em conjunto com a Policia Militar, deflagrou nessa terça-feira (14), a Operação Crepúsculo com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão focados em investigar o tráfico de drogas e o homicídio de um homem de 25 anos ocorrido no dia 8 de novembro, em Afogados da Ingazeira.

Durante a operação, o foco foi o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão, os quais foram expedidos pelo Poder Judiciário de Afogados da Ingazeira. Na execução, foram empregados 20 policiais, dentre Civis e Militares.

“Da operação resultou a apreensão de vários dispositivos eletrônicos, drogas, valores e objetos, os quais serão imprescindíveis para o desenvolvimento e fechamento das investigações sobre o homicídio”, afirmou o delegado regional Ubiratan Rocha, que ainda informou que duas pessoas foram presas durante a ação. 

A operação foi coordenada pela 20ª Delegacia Seccional de Afogados da Ingazeira, vinculada a DINTER II.

97% dos mortos em ações polícias são negros em PE, diz estudo

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Pernambuco teve um aumento de 52,7% no número de pessoas mortas em decorrência de atividade policial, entre os anos de 2019 e 2020. Os números foram divulgados nesta terça-feira (14) pela Rede de Observatórios da Segurança, que monitora dados de sete estados brasileiros. Entre esses locais, o aumento pernambucano é o maior.

O estudo avaliou dados de sete estados brasileiros: Bahia, Ceará, Piauí, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Maranhão.

De acordo com o relatório, em 2019, foram 74 mortos em Pernambuco. No ano seguinte, foram 113 assassinatos durante operações policiais.

Do total de 2020, 109 pessoas eram negras, o que corresponde a 97% das vítimas, embora representem 61,9% da população do estado, segundo o estudo. Outras três pessoas eram brancas e, em um dos casos, não foi possível identificar a cor da pele.

Entre as capitais dos estados monitorados, 100% dos mortos são negros no Recife, Fortaleza e Salvador. O número de pessoas mortas nessas cidades não foi divulgado. O relatório pode ser acessado pela internet.

De acordo com Edna Jatobá, coordenadora da Rede de Observatórios da Segurança e coordenadora-executiva do Gabinete Assessoria Jurídica Organizações Populares (Gajop), os números são um retrato do racismo institucional na prática da segurança pública.

Com informações do G1 PE