Site criado por estudante da UFPE aproxima pessoas que estão passando fome e doadores de comida

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Um estudante do Recife uniu tecnologia e solidariedade para ajudar as pessoas desassistidas. Aluno de ciência da computação na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Rafael Leão, de 27 anos, usou o conhecimento para criar um site e aproximar quem tem fome de quem quer doar alimentos. Uma ideia que precisa do reforço de voluntários para dar certo.

O site criado por ele conecta as pessoas que podem doar alimentos, os projetos que fazem a distribuição e quem tem fome. Ele entrou no ar há uma semana e meia e tem 45 endereços marcados.

No mapa, na bola de cor laranja, aparece a localização de quem precisa receber o alimento. Na cor azul, estão os projetos que recebem as cestas básicas e a comida pra doar.

A bola vermelha mostra os pontos onde é feita a entrega dos alimentos, com o dia e a hora. O verde marca endereços como feiras livres e restaurantes que podem evitar o desperdício doando alimentos que ainda estão bons para o consumo, mas iriam para o lixo.

Ele explica que o sucesso da ferramenta depende da solidariedade das pessoas. “Tem alimento que, muitas vezes, tem que desperdiçar, que não foi consumido. E aí precisam de pessoas voluntárias para ir ao local buscar e destinar para quem tem fome. A pessoa vai ao mapa, marca que tem alimento perto de se perder e que precisa de pessoas para buscar”, detalhou.

Já tem gente torcendo para que a tecnologia do bem não demore a dar resultados. “A gente é humilde, mora em comunidade e nem todo mundo percebe a gente, não quer saber se a gente está bem, como foi o dia, se a gente se alimentou, se tem comida. Ninguém se preocupa com isso. O que ele está fazendo é muito importante mesmo”, afirmou Anita Maria da Silva, de 53 anos.

“A gente voltou a estar no mapa da fome, com 19.1 milhões de brasileiros com fome grave. A gente precisa de tecnologias do bem para dar passos para resolver isso. Posso usar o conhecimento para a solidariedade, para contribuir com tecnologia e enfrentar esse problema”, afirmou o estudante.

Com informações do G1 PE