Serviço do SAMU pode parar na região, sem o repasse dos Governos Federal e Estadual

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Prestes a completar quatro meses de funcionamento, o Samu 192 da 3ª macrorregião com Central de Regulação em Serra Talhada tem funcionado sem repasses do governo federal e estadual. Foi o que afirmou o coordenador regional de enfermagem do SAMU 192, Herbet Inácio durante entrevista na rádio Vilabela FM.

Com cobertura de uma região que atende mais de 860 mil pessoas, a central cobre 28 municípios que, até o momento, têm arcado sozinhos com as contas do serviço. 

“Não nos foi repassado ainda pelos governos federal e estadual o aporte que a gente precisa pra manter o serviço. Desde que começamos, os municípios estão pagando essa conta, que é uma conta muito alta”, explica Herbet. 

Segundo o coordenador, sete municípios do consórcio já tiveram os serviços suspensos devido o número muito alto de inadimplência. São eles: Buíque, Ibimirim, Inajá, Jatobá, Pedra, Tacaratu e Venturosa. 

Para ele, se continuar sem repasse dos governos, os municípios não conseguiram manter a conta e os serviços podem ser suspensos por falta de dinheiro. “A tendência é que pare, porque vai chegar o momento que não vai ter como manter essa conta”, disse.