Se estivesse vivo o rei dos trocadilhos, como ficou nacionalmente conhecido, nosso querido Louro do Pajeú estaria completando nesta sexta (06), 108 anos de idade. Mais mesmo falecido em 1992, ainda hoje é lembrado como se estivesse vivo, principalmente pelo legado que deixou na cultura do repente brasileiro.
Foi um dos maiores poetas populares que o nordeste e o Brasil viram. De família de repentistas, era irmão de outros dois poetas famosos (Dimas e Otacílio Batista) e genro do poeta Antônio Marinho (a Águia do Sertão), tendo sido um dos grandes parceiros do paraibano Pinto do Monteiro.
Sempre viveu dessa arte de repentista e cantador. Apresentou-se, assim, em várias partes do Brasil.
Para lembrar essa figura tão importante, anualmente acontece a Festa de Louro, em São José do Egito, organizada pelo Instituto que leva o seu nome, criado pela família. O evento é uma das maiores expressões culturais do Nordeste e reúne artistas de todo brasil, além de atrair turistas até de outros países.
Viva a Memória de Louro do Pajeú!