O relatório apresentado pela campanha de Jair Bolsonaro (PL) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que alegou que emissoras do Nordeste veiculam menos anúncios dele do que de Lula (PT), é baseado em um sistema que não capta o sinal de rádio direto e pode não pegar todos os anúncios.
Na noite desta quarta-feira (26), Alexandre de Moraes, presidente do TSE, negou o pedido para investigar supostas irregularidades nestas inserções.
Entenda abaixo como funciona o monitoramento que foi apresentado, quais são suas limitações, e leia mais a seguir:
• O monitoramento capta o sinal das rádios online, não a transmissão original;
• as empresas não são obrigadas a transmitir as peças políticas na transmissão online;
• o sistema identifica os trechos de áudio que forem cadastrados manualmente pela empresa. Se houver uma falta ou erro no cadastro, ele não é capaz de monitorar;
• a captação pode ser afetada por falhas de sinal ou de retransmissão.
A Audiency, empresa que fez o relatório de Bolsonaro, oferece o serviço de monitorar a execução de músicas e anúncios em rádios. Os clientes são artistas ou empresas que querem saber como suas músicas ou anúncios estão sendo tocados nas rádios do país, em tempo real.
Com informações do G1