As queimadas na Amazônia em 2020 já ultrapassaram o total registrado de janeiro a dezembro do ano passado. Foram 89.604 focos de calor detectados pelos satélites monitorados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) até esta quinta-feira (22), contra 89.176 em 2019.
Mais cedo, também nesta quinta, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que convidará diplomatas estrangeiros para visitar a floresta amazônica. Segundo o presidente, eles não verão “nada queimando ou sequer um hectare de selva devastada”.
Bolsonaro deu a declaração no Palácio do Itamaraty, durante cerimônia de formatura de novos diplomatas do Instituto Rio Branco.
O Greenpeace questionou as declarações de Jair Bolsonaro e disse que “ao contrário das alegações do presidente”, houve uma “alta das queimadas e incêndios florestais na Amazônia”.
Antes do final de setembro, o Pantanal já registrava o número mensal mais alto de focos de incêndio desde o início da série histórica do Inpe, em 1998. O mês inteiro acabou somando 8.106 pontos de calor. O recorde mensal anterior era de agosto de 2005, quando houve 5.993 registros no bioma.
Em agosto, foi registrado o segundo maior número de queimadas para o mês; julho também registrou um recorde mensal.
Com informações do G1