Quarteto isolado desde fevereiro descobre agora o que é a Covid-19

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Foto: DLNR

Quatro pessoas podem estar entre as últimas do mundo a serem afetadas pela pandemia. Uma equipe de quatro pesquisadores viajou para Kure, um atol remoto no Oceano Pacífico que fica a mais de 2.100 quilômetros de Honolulu, Havaí, em fevereiro.

Quando retornaram ao Havaí, o mundo era um lugar diferente. É agora um mundo devastado por um vírus que dizimou empresas, sobrecarregou os sistemas de saúde e impôs novas regras sobre distanciamento social e máscaras faciais.

Durante os oito meses que o grupo passou no atol, não houve acesso à TV, serviço de celular e o acesso à internet era limitado. O quarteto dependia de e-mails ocasionais de amigos e familiares para se manter atualizado com o mundo exterior.

Com quase dez quilômetros de extensão, o atol de Kure fica na orla das ilhas desabitadas do noroeste do Havaí. É um santuário de vida selvagem administrado pelo Departamento de Terras e Recursos Naturais do estado do Havaí, lar de centenas de aves marinhas e focas ameaçadas de extinção. E nenhum humano.

A cada ano, duas equipes são enviadas para o Atol de Kure pelo estado em um cronograma rotativo para conduzir pesquisas no ecossistema da ilha.
Elas ajudam a manter o santuário da vida selvagem, limpando escombros, cuidando das numerosas espécies de pássaros ameaçados que vivem na área e removendo uma planta invasora conhecida como barba de coroa dourada, que está causando estragos no atol.

Com as mensagens que receberam de amigos e familiares, os quatro souberam o que estava acontecendo no mundo. Mas ouvir sobre uma pandemia é muito diferente de vivê-la em primeira mão. Portanto, ao voltar, eles não tinham ideia do que os esperava.

Com informações da CNN Brasil