A sinalização do presidente Jair Bolsonaro de que pode sancionar a previsão de R$ 2 bilhões no Orçamento de 2020 para financiamento de campanhas eleitorais tem irritado
aliados e preocupa assessores do “núcleo duro” do Ministério da Justiça, comandado por Sergio Moro.
O assunto foi discutido nesta segunda-feira (6) no governo. A avaliação, segundo relataram aliados do presidente ao blog, é a de que o Planalto já se desgastou junto a
apoiadores nas redes sociais com a sanção da figura do juiz de garantias – mesmo sob críticas de bolsonaristas.
Agora, a sanção do aumento de dinheiro público destinado a campanhas eleitorais será, novamente, um gesto do presidente ao Congresso para evitar se indispor com parlamentares. Tal aceno contraria o seu próprio eleitorado de Bolsonaro.
A base de apoio do presidente frequentemente mira nas redes sociais parlamentares como “adversários” do combate à corrupção, uma das bandeiras de campanha de Bolsonaro.
Com informações do G1