Paraíba tem Algodão colorido como patrimônio cultural imaterial

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O produto se tornou patrimônio cultural imaterial do Estado da Paraíba, através de uma lei de autoria do deputado Chió (Rede) que foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (2).

Na justificativa da lei, o deputado explica que o algodão colorido, natural, tem as fibras curtas e fracas, que, por isso, não podem ser usadas na fabricação de fios e de tecidos. Por causa disso, os pesquisadores da Embrapa Algodão pesquisaram e trabalharam bastante para melhorar a sua resistência e aumentar o comprimento de suas fibras.

“Como resultado, houve a retomada da cotonicultura na região do semiárido no Nordeste, já desaparecida depois do bicudo-do-algodoeiro, praga que dizimou as plantações. O cultivo de algodões coloridos recuperou a economia do interior do estado da Paraíba, desde a agricultura familiar, até as associações de tecelãos que usam essa fibra para produzir peças artesanais”, diz a justificativa.

A lei se apresenta, portanto, diante da importância histórica, cultural e econômica do algodão colorido.