Novela da Globo faz homenagem ao nosso Pajeú

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Longe das novelas desde “O Sétimo Guardião“, Caio Blat retorna em “Mar do Sertão” como Pajeú, jagunço de Vespertino (Thardelly Lima), o agiota de Canta Pedra. Para dar vida ao personagem, o ator precisou mudar o visual passando a adotar um bigode, que até rendeu brincadeiras em seu perfil nas redes sociais.

“É um personagem bem diferente de tudo o que já fiz na ficção. (…) A gente fez essa opção de manter o bigode, que é uma cara que eu nunca tive, em mais de 30 anos de carreira”, explica.

O personagem está sendo uma homenagem do autor da novela a região do Sertão do Pajeú, região no interior de Pernambuco que compõe 17 municípios; Serra Talhada, Calumbi, Flores, Triunfo, Santa Cruz da Baixa Verde, Quixaba, Carnaíba, Solidão, Afogados da Ingazeira, Iguaracy, Ingazeira, Tuparetama, Tabira, Santa Terezinha, Brejinho, Itapetim e São José do Egito. 

Na trama de Mario Teixeira, Pajeú, vivido por Caio Blat, é um homem sério e ameaçador, porém, muito religioso, devoto de Padre Cícero.

“É um personagem rústico, pobre, com uma vida interior muito conturbada, um assassino de aluguel, um segurança pessoal de um bandido, que é um agiota, mas ao mesmo tempo um homem religioso, que dedica a vida a cuidar do filho, é um excelente pai”, explica Caio.

O figurino assinado por Julia Ayres também conquistou o ator e representa bem as vestes do sertanejo do Pajeú que vive na roça.

“Esse clima de caubói também é novidade pra mim. O figurino é cheio de detalhes, cinto dele com fivela, com cartucheiras, pra dar a sensação de estar armado. Ao mesmo tempo cheio de medalhinhas do Padre Cícero e fitinhas de promessa. Ele carrega a arma e na mesma mão ele tem um crucifixo pendurado. Ele carrega sempre um rosário enrolado na mão com que ele pega a arma. É um personagem bem conflituado“. Palavras de Caio.

‘Mar do Sertão’ é uma novela criada e escrita por Mario Teixeira com direção artística de Allan Fiterman. A obra é escrita com Marcos Lazarini, Claudia Gomes e Dino Cantelli, e com colaboração de Carol Santos. A direção geral é de Pedro Brenelli com Bernardo Sá, Natália Warth e Rogério Sagui. A produção é de Silvana Feu e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.