Mortos, eleitores com renda incompatível e desempregados aparecem como doadores de R$ 22 milhões à candidatos, aponta TSE

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conclui a assinatura digital e lacração dos sistemas eleitorais que serão usados nas eleições de outubro (José Cruz/Agência Brasil)

Já os doadores com renda incompatível (782 casos identificados) repassaram R$ 6,4 milhões para os candidatos. Por enquanto, foram identificadas cinco pessoas mortas, que constam do Sistema de Controle de Óbitos (Sisobi) e doaram R$ 6,8 mil para as campanhas.

O levantamento divulgado pelo TSE é fruto de uma parceria do Núcleo de Inteligência da Justiça Eleitoral, que conta com seis órgãos federais, além do TSE.

De acordo com o tribunal, as informações coletadas pelo núcleo serão repassadas agora para os juízes eleitorais. Eles poderão solicitar diligências para comprovar a procedência do indício e utilizar essas informações para julgar a prestação de conta dos candidatos.

‘Jamais esteve sob análise privatizar o SUS, seria uma insanidade falar isso’, diz Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, negou nesta quinta-feira (29) que a equipe econômica tenha intenção de privatizar o Sistema Único de Saúde (SUS).

Em audiência pública na comissão mista de acompanhamento das medidas de combate à Covid-19 do Congresso Nacional, ele afirmou que a intenção era buscar alternativas para participação do setor privado.

A declaração de Guedes foi dada após o governo federal ter publicado na terça-feira (27) um decreto, assinado por ele e pelo presidente Jair Bolsonaro, autorizando o Ministério da Economia a estudar a inclusão das unidades básicas de saúde (UBSs) no programa de privatizações do governo federal, o PPI (Programa de Parcerias de Investimentos).

Na quarta-feira (28), após as reações à proposta, Bolsonaro optou por revogar o decreto, mas argumentou que a simples leitura do texto publicado “em momento algum sinalizava para a privatização do SUS”.

“Em havendo entendimento futuro dos benefícios propostos pelo Decreto o mesmo poderá ser reeditado”, escreveu Bolsonaro em uma rede social.
De acordo com Guedes, na pandemia de coronavírus, o SUS mostrou a “decisiva importância” de o país ter um sistema descentralizado de acesso à saúde.

De acordo com o ministro, a ideia de incluir as unidades de saúde no programa foi trazida pela secretária especial do PPI, Martha Seillier, para aumentar a capacidade de atendimento no sistema de saúde para a população.

O PPI é o programa do governo que trata de privatizações e abrange projetos que incluem desde ferrovias até empresas públicas. O texto do decreto afirmava que a “política de fomento ao setor de atenção primária à saúde” estaria “qualificada” para participar do PPI.

Com informações do G1