Mãe é condenada por morte do filho, 7 anos depois do crime ocorrido em Sumé

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A mãe do menino Éverton Siqueira, que tinha apenas cinco anos quando foi assassinado em 2015, em Sumé no Cariri paraibano, foi condenada nesta terça-feira (24) a 34 anos de prisão em regimento fechado.

Segundo a polícia, Laudenice dos Santos Siqueira, acabou confessando o crime, depois que a Polícia suspeitou da frieza com que, ela e o padrasto da criança falaram em depoimento.

Apesar do crime ter ocorrido no município de Sumé, mas devido à comoção da cidade, que gerava risco aos envolvidos, o julgamento foi transferido para o Tribunal do Júri de Campina Grande.

Outros três acusados do crime, dentre eles o padrasto do menino, seguem presos aguardando o julgamento.

A denúncia apresentada pelo Ministério Público da Paraíba aponta o padrasto, Joaquim Nunes dos Santos, como mentor do crime, junto de outros dois homens. O MP também o acusou de forjar o encontro do corpo da criança.

Na época, o acusado alegava que o crime teria sido cometido por um homem, com deficiência física, que estava próximo ao local onde o corpo foi encontrado e que acabou sendo preso. Esse homem foi preso junto com o padrasto e, dias depois, assassinado no presídio. O MP acusa Joaquim de assassiná-lo para que o crime não fosse descoberto.

Na época, devido à revolta da população, eles foram transferidos para outras cidades. Os acusados respondem por homicídio por motivo torpe, crime cruel praticado mediante tortura, impossibilidade de defesa da vítima, ocultação e destruição de cadáver, humilhação a cadáver e associação criminosa.