23 anos e três meses essa foi a pena determinada para o fisioterapeuta Cleyton Leite pelo júri popular, pela morte da esposa, Aiane Michele Pereira Gomes Leite, de 26 anos, ocorrida no dia 28 de setembro de 2020.
A pena teve inicialmente 21 anos, mas foi aumentada por conta dos agravantes. Prevaleceu a tese do MP e da assistência de acusação que argumentou, alegando comprovação técnica, que a esposa de Cleyton não tinha sido vítima de suicídio, e sim de feminicídio, como indicaram as investigações do então Delegado do caso a época, Ubiratan Rocha.
O resultado foi proclamado no Fórum Laurindo Leandro Lemos, no começo da noite dessa quarta (15). A sentença foi proferida pelo Juiz Bruno Querino Olímpio.
Atuou pelo MP o promotor Witalo Vasconcelos. O assistente de acusação foi o advogado egipciense Daniel Aragão.
O também advogado de São José do Egito Ricardo Siqueira, que defende Cleyton Leite, questionou vários procedimentos desde a prisão até a instrução do processo. O primeiro deles, o da divulgação de um caso em segredo de justiça.
No júri, havia familiares de Aiane, inclusive uma irmã e também do fisioterapeuta, como um irmão jornalista que mora nos Estados Unidos. A defesa pode recorrer da decisão.