Pressionada mais uma vez pelos preços dos alimentos, a inflação sentida pela população de baixa renda acelerou em novembro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (4) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) – que mede a variação de preços de produtos e serviços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos – ficou em 0,95% no mês passado, contra 0,71% em outubro.
Com este resultado, o indicador acumula alta de 4,85% no ano e 5,82% nos últimos 12 meses, bem acima da inflação oficial do país.
Já o IPC-Br, que mede a variação de preços para famílias com renda de 1 a 33 salários mínimos mensais, ficou em 0,94% em outubro, vindo de 0,65%. Com o resultado, acumula alta de 4,06% no ano e de 4,86% em 12 meses, permanecendo em um nível abaixo da inflação sentida pelos mais pobres.
Segundo a FGV, 6 das oito classes de despesa componentes do IPC-C1registraram acréscimo em suas taxas em novembro: Transportes (0,29% para 0,90%), Educação, Leitura e Recreação (1,33% para 2,56%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,05% para 0,23%), Habitação (0,28% para 0,39%), Alimentação (2,08% para 2,18%) e Despesas Diversas (-0,01% para 0,11%).
Com informações do G1