Muita gente comemorou a notícia e a possibilidade de sacar, aquelas R$ 500,00, quando o Governo Federal liberou em 2019,
só não contavam que aquele beneficio poderia dificultar outro. O fato, é que, quem tá entrando com pedido de seguro-desemprego, está encontrando bastante dificuldade, principalmente enfrentando atrasos na liberação do benefício.

O motivo é que toda movimentação que ocorre no FGTS interfere no recebimento do seguro-desemprego. E, se o trabalhador retirar o FGTS por outro motivo além da rescisão do contrato de trabalho, o seguro-desemprego é notificado e o beneficiário terá de entrar com um recurso administrativo para ter o benefício liberado. Isso acontece porque, no cadastro do Ministério da Economia, constará mais de uma informação sobre o FGTS dele.

Em nota, a Secretaria do Trabalho disse que o saque imediato do FGTS “não altera regras e procedimentos em relação à retirada do seguro-desemprego. No entanto, pelo protocolo, se vê que altera sim.

Têm direito ao seguro-desemprego trabalhadores demitidos sem justa causa, que também podem sacar o valor de FGTS depositado pelo último empregador mais a multa de 40% sobre o total. A liberação da parcela ocorre sempre 30 dias após a requisição.
No entanto, com a divergência no sistema, os trabalhadores estão relatando extensão do prazo para cerca de 60 dias.

Com informações do G1