Febre Hemorrágica volta a assustar o Brasil, mais sem motivo para pânico

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Após 20 anos sem registro de novos casos, um homem morreu no estado de São Paulo, no último dia 11 de Janeiro, menos de duas semanas após apresentar os primeiros sintomas.
A infecção por arenavírus se dá por meio da inalação ou ingestão de partículas de urina, fezes ou saliva de roedores silvestres infectados. Os ratos domésticos (hamsters) e urbanos (camundongos e ratazanas) não transmitem esses vírus.

O arenavírus brasileiro foi catalogado pela primeira vez nos anos de 1990 e leva o nome de Sabiá, bairro da cidade de Cotia (SP) onde foi descoberto. No entanto, ainda não se sabe se o tipo que apareceu agora é o mesmo. Os arenavírus são uma família viral antiga e conhecida por provocar doenças semelhantes nas Américas e na África. Países
como Argentina e Bolívia costumam ter maior incidência de casos.

“A transmissão dos arenavírus de pessoa a pessoa pode ocorrer quando há contato muito próximo e prolongado ou em ambientes hospitalares, quando não utilizados equipamentos de proteção, por meio de contato com sangue, urina, fezes, saliva, vômito, sêmen e outras secreções ou excreções”, ressalta o Ministério da Saúde.

Os sintomas da febre hemorrágica são febre, mal-estar, dores musculares, manchas vermelhas pelo corpo, dor de garganta, no estômago e atrás dos olhos, dor de cabeça, tonturas, sensibilidade à luz, constipação e sangramento de mucosas, como boca e nariz.
Conforme a doença evolui, há risco de comprometimento neurológico, com sonolência, confusão mental, alteração de comportamento e convulsão.

Uma vez internada, a pessoa precisará ser isolada para evitar a transmissão aos profissionais do hospital e aos membros da família, segundo o Manual Merck de Diagnóstico e Tratamento.

O tratamento é feito com ingestão de líquidos e eletrólitos, se necessário. Também pode ser usado um antiviral (ribavirina), que não cura a infecção, mas reduz a taxa de mortalidade. Segundo o Ministério da Saúde, não há motivo para que as pessoas fiquem preocupadas.

Com informações do Portal R7