Existem pessoas que são sempre as primeiras atacadas pelos mosquitos. Parece até que elas são preferidas pelos insetos – e são mesmo.
No laboratório, a experiência com gelo paralisa os mosquitos, o que só comprova o que a gente sente no ar: eles preferem o calor, se multiplicam no verão e voam atrás de alvos. É que a fêmea que pica, para alimentar os ovos, escolhe as vítimas.
É coisa de pele: um estudo do Laboratório de Neurogenética e Comportamento da Rockefeller University, nos Estados Unidos, descobriu o que atrai o Aedes aegypti, vetor de doenças.
Atrair insetos é, então, uma característica física, possivelmente genética, que vai acompanhar a pessoa durante toda a vida. Os estudos, feitos ao longo de meses, mostraram que voluntários preferidos ou preteridos continuaram assim, não importa que roupa usassem, o que comessem ou bebessem. Ser “imã de mosquito” é quase uma sina, difícil de mudar.