Com recorde de ocupação de UTIs, Pernambuco reduz público em eventos e amplia cobrança de ‘passaporte da vacina’

You are currently viewing Com recorde de ocupação de UTIs, Pernambuco reduz público em eventos e amplia cobrança de ‘passaporte da vacina’

As novas determinações foram anunciadas após uma reunião do Gabinete de Enfrentamento à Covid-19, no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo, no Recife. As medidas entram em vigor na sexta (14) e valem até o dia 31 de janeiro.

De acordo com o decreto que altera o Plano de Convivência com a Covid, a comprovação de vacinação, com o “passaporte”, será de duas doses ou dose única, para pessoas até 54 anos, e de dose de reforço, para pessoas acima de 55 anos.

Nos eventos, além do passaporte vacinal, será exigida a apresentação de teste negativo de Covid, sendo com 24 horas de antecedência para exames de antígeno e de 48 horas para exames de RT-PCR.

O número máximo de frequentadores será de 50% da capacidade do espaço ou 3 mil pessoas em locais abertos, e mil pessoas, em locais fechados. Até a sexta (14), vale no estado o limite de 7.500 pessoas em eventos.

Por meio de nota, o governo justificou as novas medidas informando que “a ocupação dos leitos de terapia intensiva no estado chegou a 85% nesta segunda”.

O governador Paulo Câmara (PSB) disse que, além da Covid, Pernambuco passa pela epidemia de Influenza. Por isso, informou, é preciso ampliar a exigência do “passaporte da vacina” e “diminuir a quantidade de mais de 500 mil pernambucanos que não concluíram sua imunização.”

Desde o início da pandemia, em março de 2020, Pernambuco totaliza 649.459 casos de Covid e 20.511 mortes.

O número de solicitações ativas de leitos de UTI e de enfermaria para pacientes com problemas respiratórios cresceu 858%, em duas semanas, em Pernambuco.

Segundo dados de painel com informações públicas elaborado pelo governo, a quantidade de pedidos saiu de 43 para 412, na comparação entre 4 de janeiro e 21 de dezembro.

Na quinta (6), Pernambuco confirmou os primeiros 31 casos de pessoas com dupla infecção da Covid-19 e Influenza, apelidada de “flurona” (união dos termos “flu”, de influenza, com “rona” de coronavírus) na imprensa internacional.

O termo não designa um novo tipo de doença, apenas uma forma simplificada de se referir à ocorrência simultânea das contaminações.

Com informações do G1 PE