A terceira maior cidade do Vale do Pajeú não sabe o que é uma epidemia de dengue a mais de 6 anos. A última situação desse tipo registrada em São José do Egito, aconteceu do fim de 2015 para o inicio de 2016. Isso, é resultado de um trabalho intenso e integrado do Poder Público e da sociedade.

A frente da Coordenação de Vigilância em Saúde do município, a enfermeira Naldirene Barros, é uma das profissionais que coordena uma grande equipe que faz um trabalho de formiguinha, de visitar cada casa da Terra dos Poetas, que orienta, trata os reservatórios de água e busca eliminar cada larva do mosquito aedes aegypti, que além da dengue pode causar outras doenças nos seres humanos.

As notícias que chegam, dão conta de uma epidemia em curso a nível de Brasil, inclusive com a possibilidade de terminar o ano de 2022, como sendo o mais mortal para a dengue em toda nossa história. Apesar disso, São José Do Egito não acompanha essa tendência e tem números bem menores que o resto do país.

O município tem 117 notificações com 65 casos confirmados para dengue, ao longo de todo ano, até o último dia 5 de dezembro, segundo dados Departamento Municipal de Vigilância Epidemiológica. Não houve nem um registro de morte por dengue em São José do Egito até agora.

O último Lira, que é o levantamento de infestação predial, ou seja, de quantos focos do mosquito são encontrados por imóvel, está atualmente em 1,8 dentro do que as autoridades chamam de limite de atenção.

Apesar dos números animadores, é preciso atenção e cuidado, principalmente com o dever de todos e cada um, de fazer a sua parte, o poder público não é o único responsável por evitar esse tipo de epidemia, dai a importância de todos nós contribuirmos para evitar que o mosquito da dengue nasça e procrie.

As orientações são as mesmas que todo mundo já conhece, com o principal objetivo de não deixar água parada e não oportunidade para o aedes.