Grupo Pajeuzeiro “As Severinas” comemoram dez anos de carreira com documentário e vira destaques na imprensa estadual

Não tem um pajeuzeiro se quer, que já não tenham pelo menos ouvido falar nas meninas de São José do Egito e Itapetim, que forma As Severinas, Monique Marília e Belinha, mais se tinha, agora não tem mais, pois desde o blog do Erbi, passando pelo de Nill Jr. e chegando a Folha de Pernambuco, Diário de Pernambuco e até o G1 Caruaru, elas já ganharam destaque em todos esses e muitos outros veículos de imprensa estado afora.
E o reconhecimento é merecido, pois além de cantarem e tocarem muito bem, As Severinas elevam a cultura regional com sua música e poesia.
Abaixo um trecho da matéria publicada pelo Diário de Pernambuco no fim de semana que passou sobre as nossas artistas do Pajeú.
O trio As Severinas, do Sertão do Pajeú, lançou recentemente o documentário “As Severinas – 10 anos”, disponível no canal do YouTube da banda.
Com direção de Eduardo Crispim; Isabelly Moreira (triângulo, vocais e declamações), Monique D’Angelo (vocal e sanfona) e Marília Correia (zabumba) detalham como a espontaneidade e a amizade foram a base para surgimento da banda há 10 anos, além do seu amadurecimento ao longo desse tempo.
O universo do pé de serra, forró, cantoria de viola, xote, xaxado, baião está presente na obra do trio como lembram os depoimentos de músicos, produtores e amigos e amigas no documentário, a exemplo do poeta Antonio Marinho e do Patrimônio Vivo de Pernambuco, o poeta Dedé Monteiro, além da artista Luna Vitrolira. A edição também traz registros de shows e uma conversa descontraída com As Severinas.
“Nós buscamos cultivar as nossas raízes, refazendo o modo de cantar a obra de artistas consagrados como Marinês, Anastácia, Dominguinhos e tantos outros nomes. Também introduzimos trabalhos que gostamos, como Vander Lee, Elton Moraes, Chico César, e por aí vai, dando uma nova roupagem, misturando as formas”, comenta Isabelly Moreira, responsável pelo roteiro. Os shows do trio também são marcados por declamações de poetas populares, com versos autorais e de Rafaelzinha, Simone Passos, Mocinha de Passira, João Paraibano e mais.
O documentário tem o incentivo da Lei Aldir Blanc, do Governo de Pernambuco e conta com o apoio da Fundação Cultural Cabras de Lampião. A fotografia é de Eduardo Crispim, com som de David Oliveira, tratamento de roteiro de Maria Rufino e execução da Madre Filmes.