Cantores cobram mesmo cachê de show ao vivo, para fazer live

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No Brasil o que não falta é criatividade, e a forma de se dá um jeito em tudo. A pandemia fez surgir uma nova formula de ganhar dinheiro e muito; a live show, feita pela internet, logo deixou de ser apenas uma forma do artista se comunicar com seus fãs e passou a ser um “ganha pão.’’

O lucro não vem só com patrocínios dos cantores que se empenham nas transmissões ao vivo e incentivam o público a fazer daquele momento uma ação solidária. Alguns deram um passo a mais nesse mercado: estão fazendo lives corporativas, ou seja cobrando o mesmo valor, do que se estivessem fazendo um show ao vivo e a cores.

César Menotti e Fabiano, Alexandre Pires, Leo Chaves e Simone e Simaria já fizeram “shows fechados” pagos por empresas. O mercado corporativo já existia para eles, com shows em empresas ou eventos particulares só com os funcionários. Mas agora as apresentações são virtuais.

Um produtor de um escritório sertanejo que prefere não se identificar reforçou as informações sobre o valor, mas lamentou que a equipe técnica de uma live – corporativa ou não — é bem mais enxuta da que a usada no ao vivo. Por isso, muitos profissionais estão parados sem ajuda dos artistas.

Como pode ser o mesmo valor de um show ao vivo, uma live? Apesar de existirem custos, certamente não podem ser comparados com os custos de deslocamento, hospedagem e equipe muito maior, com a palavra os artistas que estão cobrando o mesmo valor sem fazer um menos.